os desafios da Abelha: conta a história que esta foto te inspira.
o nome correcto do blogue e da hashtag é: os desafios da Abelha
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hoje desafio-te a escrever a história que esta foto te inspira. no máximo: 200 palavras.
IMPORTANTE: publica o link deste post, para quem nos lê ter acesso a todas as histórias.
tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu e tu.
este desafio teve início a 15 de Abril de 2021 e será deixado a vogar
pela blogosfera para todos os que lhe quiserem dar continuidade.
A luz apenas do ecrã, a plateia às escuras. Saudades de ir ao cinema, especialmente por ser um encontro para quebrar a rotina. Mas mais que saudades, era entusiasmo por finalmente ir experimentar uma das suas fantasias.
Na semana passada o vibrador com controlo à distancia tinha chegado e teve que o experimentar sozinha e após os momentos de prazer, tinha sido das melhores compras. Não se calou até ele dar o braço a torcer e concordar com à ida ao cinema para experimentar a nova aquisição.
Ela não estava era à espera da vingança por ser sido tão persistente. O filme já tinha passado metade e com a imersão ela tinha-se esquecido, até que em segundos sente uma vibração que a faz estremecer e soltar um grito. Foi o início da tortura, ele não estava a ser gentil, num nível acima do médio mas a alternar a velocidade e os padrões. Ela lutava contra si mesma, movia-se no banco mas por fim não teve outra solução senão tapar à sua própria boca.
A HISTÓRIA DA ISABEL aka IMSILVA
Título: O amor... sempre.Quando a Lídia completou um aninho, recebeu uma gatinha Scottish.
E as duas cresceram lado a lado. A gatinha seguia a criança para todo o lado, e apesar dos esforços dos pais para que o animal dormisse na sua própria cama, era escusado, dormir era na cama da Lídia.
Ao longo de 18 anos o amor cresceu e quando Lídia foi para a faculdade, a gata quase que deixou de comer, valia-lhe os fins de semana em que a dona voltava para casa.
18 anos para um gato é já uma vida longa e o fim teria de chegar.
Depois de uma semana em que notoriamente a gata não estava bem, em que o veterinário já nada mais podia fazer por ela, chegou o fim de semana e com ele a volta de Lídia a casa.
Quando se apercebeu do estado da sua gatinha, ficou desolada e tentou que ficasse o mais cómoda possível.
A gatinha acabou por morrer nos braços da sua dona, da sua amiga, com quem tinha passado todos aqueles anos.
Ao perceber que a gata já não respirava, Lídia pôs a mão na boca para calar o grito que a sua alma queria soltar. Por mais que soubesse que estava prestes a acontecer, não se sentiu preparada. Mas Lídia sabia que a sua gata tinha sido amada e bem tratada todos aqueles anos. Restava-lhe infinitas e bonitas recordações, nada mais podia pedir.
A HISTÓRIA DA GAIVOTAZUL
Título: A tatuagem e o cão!- Oh meu Deus! O que fiz eu?!
- Oh meu Deus! Não me lembro de nada...
Francisca olhava-se ao espelho, incrédula! Na noite anterior saíra com as amigas para celebrar a amizade que as unia. Acreditava que passar da condição de solteira para casada, o que aconteceria daí a dois dias, não teria qualquer impacto sobre a mesma. Conheciam-se desde a adolescência e juntas haviam vivido inúmeras aventuras e desventuras pelo que a mesma jamais seria beliscada por uma simples alteração no cartão do cidadão.
Lembrava-se de dançar como se ninguém a visse, de rir muito e de beber um pouco. Afinal de contas era dia de festa e o calor da pista de dança convidada a uma ou outra bebida refrescante.
Não se recordava do caminho para casa. Tinha a vaga ideia de um desafio irrecusável e de umas luzes de néon vermelhas a piscar. Algo aberto 24 horas por dia e de aspeto duvidoso mas que por alguma razão parecia extremamente convidativo.
Enquanto observava no espelho a pele vermelha e dorida do seu ventre, tela outrora imaculada onde agora se lia "Amo-te Xico", toca o telemóvel. Era o João, o seu namorado e agora noivo... O que iria ele pensar? Como lhe iria explicar?!
Rejeitou a chamada, pegou na mala e na chave do carro e enquanto saía disparada de casa atirou para trás um "- Mãe, vou sair para comprar um cão!
A HISTÓRIA DA GAIVOTAZUL
Título: Nem mais um "até já"...Era difícil acreditar no quadro que na sua frente se desenrolava.
Um misto de emoções tomava conta de si. Raiva, tristeza, incredulidade...Acima de tudo incredulidade.
Como pudera ser tão cega, tão burra. Como pudera ter voltado a confiar quando jurara jamais voltar a fazê-lo.
Dissera-lhe certa vez um professor da faculdade que "engravidamos pelos ouvidos".
Compreendia agora, o que ele quisera dizer então.
Qual marinheiro ou barco à deriva, por um canto de sereia, farol num nevoeiro, deixara-se guiar. Acreditara na veracidade das suas palavras. Deixara-se por elas levar. Deixara crescer dentro de si um incomensurável amor.
E agora, ao cair do pano, restava-lhe apenas tapar a boca para que nem mais um som dela saísse. Nenhum soluço, nenhum grito, e principalmente, nem mais um "até já".
- Boa tarde, faça favor de dizer.
- Boa tarde... tenho consulta com o Dr. Ataíde.
- Sim senhora. E qual o seu nome?
- Almerinda Peres.
- Ah aqui está... é só aguardar aí na sala se fizer favor. O senhor doutor já a chama.
- Obrigado.
Na sala vazia havia uma pequena mesa onde se espalhavam revistas cor-de-rosa antigas com outras recentes, um jornal diário e um desportivo. Todavia não lhe apeteceu ler. Ficou a mirar o consultório e a sua decoração.
- Dona Almerinda Peres – chamaram.
Acordada da sua letargia, ergueu-se e deu de caras com um jovem médico de máscara azul-bebé a tapar-lhe a face.
- Boa tarde, faça favor de entrar - e apontou a porta do gabinete.
A doente passou na frente do médico, aspirou o aroma agradável do perfume e pensou:
“Tenho de lhe perguntar o nome da colónia.”
A consulta correu bem até que a determinada altura a cliente perguntou:
- Então diga-me tudo doutor…
- Bem para já só tenho uma coisa para lhe dizer…
- É grave?
- A Dona Almerinda é que avaliará…
- Não tenha rodeios, diga de uma vez.
- Falta-lhe a máscara na cara!
A mãe perguntava-lhe se tinha namorado, que gostava de a ver casada.
Respondia que não, que era independente, que adorava os passeios de fim de semana com as amigas Joana e Isabel, que quando se apaixonasse por alguém, apresentá-lo-ia à família.
Um dia,apresentou-o à família.
Casou-se.
Quando o marido estava fora do país, os passeios com as amigas continuavam.
Joana diminuira os passeios, desculpava-se que ia aos pais.
Achavam, ela e Isabel, estranho este comportamento.
Num fim de semana que o marido viajara para Frankfurt, Isabel desafiou-a para irem beber um copo num bar recentemente aberto, tinha um ambiente simpático, uma música agradável.
Escolheram uma mesa num canto onde tinham uma visão do espaço. Junto ao balcão, amontoavam-se as pessoas que iam buscar bebidas.
Havia dois funcionários que levavam as bebidas às mesas.
Isabel pede a Maria Helena que olhe na direcção do balcão.
Sentados nos bancos altos, um casal ria-se. Num gesto cúmplice, ela acariciava o rosto dele.
Estupefacta, Maria Helena, exclama:
- Joana e Rui?!
- Queria que visses com os teus próprios olhos. Não sabia como te dizer.
Com os olhos rasos de lágrimas, a voz embargada, Maria Helena pede a Isabel para saírem dali.
A piscina estava ali, as meninas treinavam dentro de água e ela, a Clotilde assistia ou esperava no carro. Saturada de fazer de taxista, começava a germinar dentro dela a ideia de: - por que raio não vou também para dentro da piscina!
Havia coisas que ela pensava que só se destinavam aos outros, esquecia-se porém de que fazia parte dessa fatia "os outros".
Clotilde era uma mulher jovem, mas tinha assumido o estatuto de velha naquele dia da reviravolta da sua vida. Nada mais a interessava. Só tinha um objectivo, e esse objectivo estava a nadar na piscina.
Também pensava que nunca conseguiria se manter à tona da água, não sabia nadar e tinha medo de meter a cabeça debaixo de água e por isso nunca conseguiria aprender a nadar mas estava ciosa de aprender.
Um dia incentivada por uma amiga resolveu inscrever-se, pelo menos não estaria a fazer de espectadora enquanto esperava pelas meninas.
Um dia após outro ia fazendo umas melhorias até que para seu espanto percebeu que conseguia manter-se à tona sem a ajuda da prancha e dar umas braçadas.
Quando consegue fazer 25 metros o seu ego subiu duzentos por cento e, partir daí aprendeu outras práticas de natação e percebeu que o estatuto de velha que tinha automaticamente assumido estava a impedi-la de viver. Afinal, era uma mulher nova e tinha tantas coisas para aprender e para viver. Percebeu que tinha simplesmente de se abrir para o mundo!
o que Leonor tinha de beleza faltava-lhe em inteligência, melhor dizendo: na capacidade de antecipar os efeitos dos seus actos. porque esperta ela era, para seduzir e obter o que desejava. um dia a jovem conheceu Narciso, que o que tinha de belo faltava-lhe em inteligência. para ele Leonor era uma mulher banal, nada que esta fizesse o seduzia. o que a perturbava e - pela primeira vez - deixava insegura. tal como Narciso, Leonor seduzia pela adrenalina e, tal como Narciso, à excepção do seu reflexo no espelho, considerava o resto do mundo banal. daí que, Leonor também deixava Narciso perturbado e - pela primeira vez - inseguro. estavam obcecados um pelo outro. o que os levou a crer que só podia ser amor e decidiram casar. viviam entediados com as banalidades um do outro até Leonor engravidar. a partir daí era como se o bebé fosse de fino cristal. tiveram um menino com síndrome de Down que, para eles, era o ser mais belo do mundo. então olharam um para o outro e entenderam o amor, viram a beleza um no outro e tiveram de tapar a boca com muita força para silenciar o espanto.
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no blog de Ajuda dos blogs eles explicam AQUI
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