os desafios da Abelha: desafio tramadinho
hoje desafio-vos a escrever um texto sem uma única letra "e", no máximo, em 100 palavras.
NOTA: este desafio teve início a 1 de Abril de 2021 e será deixado a vogar pela blogosfera
para todos os que lhe quiserem dar continuidade.
IMPORTANTE: publica o link deste post, para quem nos lê ter acesso a todos os textos.
o nome do blogue e a hashtag correcta é: os desafios da Abelha.
mesmo quem não é desafiada formalmente, é bem-vinda no desafio.
tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu, tu e tu.
CONVITE: VAMOS HUMANIZAR OS DESAFIOS? LÊ PELO MENOS 2 TEXTOS ANTERIORES AO TEU,
NESTE DESAFIO OU NO ANTERIOR E VISITA O BLOGUE DOS AUTORES PARA DEIXARES UM COMENTÁRIO.
Um lápis a carvão, um bloco com folhas brancas, uma alma furiosa atirando para as linhas da folha, fúria, ódio, raiva, todos a fustigar o coração.
A branca folha manchada com fogo, com cinzas, chora, implora por amor, num virar da página rasga a fúria, assassina o ódio, lava a impureza.
Limpa a capa, pinta um quadro com a cor do azul do mar, pinta as ondas, o sol , a lua, pinta as sombras dos pinheiros, pinta o canto dos pássaros.
Uma folha branca tudo apara, tudo acata, tudo guarda nas suas páginas, vidas amadas, vidas odiadas... !
Acordo. Olho com os olhos da alma para tudo à minha volta, com um sorriso no rosto. A calma assalta o caminho traçado por sonhos, sinais, histórias por outros contadas, amor manso na cama macia. A vida aproxima o amor, sou agora una comigo própria, sol, lua, mar, fogo, tudo vou colocar no livro da vida. Da minha vida.
Agora, os jardins proibidos dominam os fantasmas, dançam nas ruas concubinas, palhaços, bobos, há jogos partilhados por anjos, muitos, mas não consigo contar quantos são. Brilhos iluminam um obscuro passado, o sol voltando a brilhar na manhã tranquila.
Já vi, amor
A flor da vida…
Branca, lúcida, fugaz.
Já vivi, amor
A dor da distância…
Raivosa, franca, bravia.
Já assumi, amor
A paixão do sonho…
Arisco, ínvio, mordaz.
Por fim, amor
Tudo isto mostra,
Uma vida louca… uma lágrima chorada…
Como todos os dias, os alunos cantarolavam a uma só voz a cantiga das vogais.
Mas agora a cantiga não foi igual. Havia algo muitíssimo invulgar.
- a, i, o, u… !!! – a,i, o, u … !!!! – a,i,o,u…!!!
Faltava uma vogal ! Sumira uma vogal como num ato mágico.
Os alunos assustados clamaram por auxílio da instruidora a qual panicou gritando para todos avisar.
Súbito, uma carta voou para o chão da aula trazida no bico duma rola luminosa.
A vogal sumida para não mais afligir os alunos, mandou uma justificação para a sua fuga .
Tirara uns dias para folgar, com o cansaço com tamanho abuso como vogal mais utilizada para ligação, conjugação, apuração ou adição.
Os alunos acalmaram com a justificação, votaram por maioria a favor da folga para todas as vogais uma a uma , com o compromisso da volta da vogal agitadora.
O Mar
Fui olhar o mar
Tinha a cor azul mais bonita
As ondas batiam doidas por sair dali
Mas, não podiam
Juntas são mar, sozinhas são nada
A força faz a sua união
Só assim brilham
Só assim são mais
Só assim ganham o mundo
Só assim são a maravilha aos nossos olhos
Olhando o mar, acalmamos
Posicionamos os chakras
Sintonizamos o ódio ou o amor no infinito da nossa alma.
Fora o sonho profissional, para Ana, actora. Mas os pais,advogados, cortaram as suas asas .
Passou para a advocacia. Fora uma boa aluna.
Sabia como ia o trabalho, árduo, tinha muitos casos complicados para tratar.Foi no caso do rapaz assassinado a saída para outro caminho: a missão para um país massacrado na luta armada, crianças maltratadas, famílias apartadas.
Partiu.
Ficaram os amigos, a família, a profissão, o sonho dos pais.
Alcançou a sua paz.
Na missão, um amor.
A sua companhia para toda a vida.
Sonhar, nada mais ...
Nada mais importa , só sonhar
Sonhar, pouco mais ...
Pouco mais ambiciono
Sonhar, um mundo novo ...Só sonhado...
Sonhar, acordar ...
Voltar a sonhar
Sonhar, só nos sonhos...
Sonhar, amar, partir... ficar...
Como cavalgar a vida subindo as ondas, suportando caminhos duros, continuando animado? Difícil!
A vida cruzada como um canal mirrado custoso não significa nada para mim.
Ambiciono alcançar a harmonia no caminho, morar na casa risonha, passar por rios límpidos tomando banhos nas águas cristalinas.
Sonho transportar amor, sorrisos, abraços, dar a todos os amigos ou não. Sonho guardar o coração puro, infantil, risonho.
Vou continuar a procurar o caminho mais risonho, mais solar!
Vou fugir do lado lunar!
Vou continuar a amar!
Vou continuar a procurar a luz!
TEXTO DA LUISA FARIA
(ENVIADO POR EMAIL)Na varanda da casa da avó Margarida olho para o jardim.
Muito bonito, tratado com muito amor.
Lindas rosas brancas partilham o lugar com as margaridas.
Por amor Margarida Rosa sou.
Abril traz:
O sol radioso no azul.
O trinar dos pássaros.
Já voltaram as andorinhas, diz com paixão, a avó.
Não são as andorinhas a sua paixão, mas sim, as suas asas.
Asas para voar no mundo.
As suas já não voam mais, ficaram agarradas, no passado.
Os olhos azuis da avó Margarida, brilham.
Agora são as minhas asas, voam para agarrar o arco-íris do futuro.
Um dia largamos tudo, não olhamos para trás.
Quando Nada nos bastar, sobramos nós.
Um dia, caio no abraço tão aguardado.
O lugar, a tua falta, o vazio por ocupar…
As vidas passam, não as agarramos.
Olho o azul à nossa volta qual fio condutor.
Abrir as asas, dar o salto, voar com rumo.
Ouvir o som do mar, o pulsar do coração.
As páginas viradas, por outros contadas.
A tua mão na minha, o único caminho.
Como duas crianças na rua a brincar
Só o Sol ou a Lua por companhia
Vamos juntos por aí. Um dia!
A Ana fugia do futuro. Para Ana o agora não possui significado algum. Por isso, Ana fugia. Ana ansiava voltar para o passado. Sim, para o passado. Para o passado. Para o passado.
A Ana fugia do futuro. Caiu. O rosto sangravam. As mãos sangravam. Fraca. A Ana ficou fraca. Tonta. Tonta. Tonta. Respirou fundo. Não podia parar. Mas, Ana não o atingiu. O futuro alcançou-a. Fugir não foi a solução da Ana. A vida da Ana acabou, pois a Ana não conquistou o passado.
A Ana fugia do futuro.
A Ana fugia do futuro.
A Ana fugia do futuro.
A Ana canta uma canção muito bonita. A visita dos avós trás ainda mais satisfação ao coraçãozinho sonhador da criança!
Afinal as historias mais bonitas com fadas maravilhosas são as da avó.
A avó Mindinha, do outro lado, olha com um sorriso nos lábios para a garotinha. Como a falta do abraço caloroso da miúda foi o mais difícil ao longo da distância obrigatória.
Agora, com a vacinação muito avançada, já voltamos a partilhar novos sorrisos com bons bolos dos quais Aninha gosta tanto. Ai como aguardaram ambas ansiosas por tudo acabar!
"Tia, olha a chuva"
A miúda olhava maravilhada a vidraça. Colou o nariz, rabiscou no vapor. Sorria.
O bolo no forno, a chuva a cantar lá fora.
Paz, aromas, coração a abarrotar com amor.
Família junta, poucos, cumprindo as normas.
Abril. Páscoa.
Dias assim são únicos.
a criança avança intrigada, olha as crisálidas vazias: mamã, qual o significado? agora andam a voar. como voa a minha gata. dia um. abril. logo após o almoço, trago a gata à doutora. a dor, ainda no princípio, só vai piorar. os quistos já sangram. alastraram ao corpo todo. basta! canto na sua partida: ó anjo da guarda dá-nos asas para voar. uma gata amorosa, a mais mágica, partiu. mamã, não dói sair dali? aponta para os casulos. sim, só um pouquinho. maior só a dor da partida da minha gata.
para quem gosta de partilhar é só copiar o texto debaixo da imagem
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no blog de Ajuda dos blogs eles explicam AQUI
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